terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Me deixe quieta, me deixe só.


Há um tempo pra tudo na vida da gente.
Tem um tempo que gente quer é novidade, bagunça, barulho...festa!
Aí esse tempo passa...não porque agente quis que ele passasse, mas a responsabilidade se auto convida na vida da gente.
Chega o tempo do sufoca...aquele que agente precisa começar a construir as bases pra ter uma vida sossegada no futuro. É um tempo bom, mesmo acordando em plena segunda-feira chuvosa pra ter que ir trabalhar.
Aí agente se acostuma a ser responsável, e não quer mais a vidinha de antes...sem preocupação e sem desafios. Eu não quero mesmo!
Nesse momento o meu tempo é de ficar quieta. ficar só.
Quieta prá deixar algumas coisas assentar...pra me perder, pra me achar...é tanta definição clichê, que agente acaba é sem saber o que escrever...
Mas a verdade mesmo é que eu tenho sentido um enorme desejo de me perder nesse mundão afora...e acreditem, eu iria pra qualquer lugar!
É uma vontade absurda de viver experiencias novas, e saber de culturas novas...pessoas diferentes.
Não encaro isso como uma fuga, mas como uma busca.
Busca de entender o que eu sou e porquê estou aqui.
De conhecer verdades minhas que ainda não conheço...embora esse processo já tenha começado.
Busca de um crescimento que só desapego pode me dar.
Eu busco o desapego...de tudo aquilo que não serve pra crescer...isso não significa ser um chato intelectual.
Desapegar-se é evoluir.

Eu sou uma menina de quase 25.
Quase ingênua,
Quase esperta,
Quase mulher.

Então me deixa quieta,
me deixe só.

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